A história do Lua é determinante para a luta pela igualdade racial. Se hoje vivemos um tempo de vigor para a militância negra, o Lua fez esta caminhada dentro e fora do Partido dos Trabalhadores, como agente social e como trabalhador do Cais do Porto. Ele bem dizia: “não tenho outra vida, só a da militância”.
Sua consciência, ação política e militância social foram forjadas no aço da temperança, da resistência e da ternura. Ele foi um dos fundadores do Movimento Negro Unificado, na década de 1970, e também do PT no Rio Grande do Sul. Participou ativamente das administrações da Frente Popular na prefeitura de Porto Alegre. Foi o criador do Grupo de Trabalho Angola Janga, em 2002. Tudo o que eu escrever aqui sobre o nosso Nego Lua é pouco. Por isso, a obra “Lua: um griô de Porto Alegre”, que o leitor tem em mãos, de autoria de Letícia Nuñez Almeida, é um marco na resistência do povo negro e de todos aqueles que acreditam na igualdade.
A leitura tem o poder de nos permitir conhecer o mundo sem sair do lugar, experimentar novas sensações e emoções, colorir a vida com fantasia.
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